Somos acrobatas, técnicos, produtoras, realizadoras, criadoras, vendedoras de pipoca, fotógrafos, circenses. Inventamos e reinventamos jeitos de criar desde 2002, nos reconfigurando o tempo todo, lidando com as mais diversas facetas da produção cultural e da criação artística. Temos o processo de criação como fonte de inspiração, como caminho e como fim. Os espetáculos Meu Chapéu é o Céu (2010 - direção de Leo sykes), O Que Me Toca é Meu Também (2012 - direção de Raquel Karro) e Porumtriz (2015 - direção de Raquel Karro)  foram aplaudidos por um público de mais de 16 mil pessoas de 70 diferentes cidades brasileiras. No ano de 2018 estreamos Bubuia, especialmente para a primeira infância, em parceria com o Coletivo Antônia, em uma direção coletiva e em 2019 a parceria com o grupo de dança contemporânea dançapequena resultou no espetáculo Vin\co, com direção de Édi Oliveira. Atualmente estamos em uma circulação entre França e Brasil com o espetáculo 23 fragmentos desses últimos dias, criado em colaboração com a circógrafa, diretora e artista circense francesa Maroussia Diaz Verbèke e os artistas convidados André Oliveira, Lucas Maciel e Marco Motta.

Além dos espetáculos, criamos e produzimos projetos culturais únicos que proporcionam experiências originais ao público, tais como o evento Noite de Giz, o livro, festa, site e performance Encontro de Bastidor, o álbum musical Estruturas Sonoras, a pesquisa Geringonça, o evento Pão e Circo na Cervejaria Criolina. Lançamos também, junto com Cícero Fraga e a produtora COMOVA, os curta-metragens O Homem Banco (2016) e Exufrida (2019). Somos as idealizadoras e realizadoras do Arranha-Céu - festival de circo atual, que já aconteceu em duas edições.

Em 2018 abrimos o Galpão Instrumento de Ver, ou Galpoa, para os íntimos, na Vila Planalto, no coração de Brasília, voltado para ser um espaço multiuso, sede do coletivo e preparado para receber as artes do circo e do movimento, que está atualmente sob a direção da Bela Levi e da Allana Matos, que a rebatizaram para Galpoa - ateliê circense

Como artistas produtivas e produtoras criativas, defendemos a gestão criativa em rede, sob o prisma de não dissociar o fazer artístico da gestão cultural. Acreditamos que a arte é essencial para que possamos nos reconhecer enquanto seres humanos. Criamos, ao longo desses 20 anos, uma trama costurada com muito amor, junto com parceiros especiais. Cada um deles é parte do que somos hoje. Essa rede é dinâmica e cresce a cada novo projeto, alimentando o nosso desejo de criar.

en français:

Nous sommes acrobates, techniciens, producteurs, réalisateurs, créateurs, vendeurs de pop-corn, photographes et artistes. Depuis 2002, nous inventons et réinventons les façons dont nous créons, nous reconfigurant sans cesse, nous occupant des aspects les plus divers de la production culturelle et de la création artistique. Nos processus de création sont autant une fin qu’un chemin. Nous avons beaucoup joué notre spetacles Meu chapéu é o céu (Mon chapeau est le ciel, 2010 - mise-en-scène de Leo Sykes), O que me toca é meu também (Ce qui me touche m ́appartient aussi, 2012 - mise-en- scène de Raquel Karro) et Porumtriz (2015- mise-en-scène de Raquel Karro) - applaudis par un public de plus de 16 000 personnes dans 70 villes brésiliennes différentes.

Maintenant, nous sommes en France, désireuses d’élargir nos collaborations à l’international.

En 2018, nous avons également créé Bubuia, un spectacle destiné à la petite enfance, en partenariat avec le collectif Antônia. En 2019, le partenariat avec le groupe de danse contemporaine Dancapequena a donné lieu au spectacle Vin \ Co, dirigé par Édi Oliveira.

En plus de spectacles, nous créons et produisons des projets culturels pluriels qui offrent au public des expériences uniques telles quel Noite de Giz, un livre Encontro De Bastidor, un site web accompagné d’un blog, des performances telles que celle nommée Encontro de Bastidor, un álbum musical Estruturas Sonoras, une recherche Geringonça sur plusieurs années, un festival biennal Arranha-Céu et des événements avec le territoire de Brasilia, comme Pão e Circo réalisé avec un lieu de concert de la ville, et donc des fêtes aussi.

Nous avons également lancé, avec Cícero Fraga e COMOVA, les courts- métrages “O Homem Banco” (2016) et Exufrida (2019). En 2018, nous avons ouvert le Galpão Instrumento de Ver, au cœur de Brasilia, espace polyvalent pour s’entraîner, travailler, créer, qui a eté le siège du collectif, abritant aussi bien du cirque que d’autres arts du mouvement.

En tant qu’artistes productifs et producteurs créatifs, nous préconisons la gestion créative d’un véritable réseau dans la perspective de ne pas dissocier la pratique artistique de la gestion culturelle. Nous croyons que l’art est essentiel pour que nous puissions nous réunir, nous rencontrer et nous reconnaître en tant qu’êtres humains. Au cours de ces 20 dernières années, avec amour, nous avons créé, tressé, cousu un réseau dynamique avec des partenaires privilégiés, qui s’agrandit avec chaque nouveau projet, alimentant ainsi notre désir de créer.

Fidèles à notre envie de faire encore et encore de nouvelles rencontres (car nous croyons que c’est autour d’elles que se constitue notre vitalité) nous avons souhaité inviter la circographe Maroussia Diaz Verbèke (Le Troisième Cirque) et les artistes Marco Motta, Lucas Maciel et André Oliveira à partager notre travail.