21 de maio a 2 de junho de 2024
Espaço Cultural Renato Russo, Eixo Cultural Ibero-Americano, Parque Ana Lídia e online
A 3ª edição do ARRANHA-CÉU - Festival de Circo Atual vem nos perguntar qual o lugar do circo. Esse questionamento não é novo, vem nos inquietando desde o nascimento do coletivo Instrumento de Ver, sempre presente nas nossas criações e por onde circulamos. Desde então, já passamos por muitas ruas de todo o Brasil, nos centros e periferias de pequenas e grandes cidades. Também passamos por teatros municipais, estaduais, nacionais e internacionais, galpões improvisados, telas de cinema, computador, celular e páginas de livros. Já criamos para festas, cervejaria, de dia e de noite, teatros alternativos, sempre indo onde o público está.
Esse movimento em direção ao público parece ser bem circense e está nas raízes da itinerância. Mesmo sendo esta uma identidade do circo, ainda assim, parece que nunca estamos onde deveríamos estar. É um pouco por isso que não cansamos de experimentar novos espaços. Essa sensação de inadequação, tanto física quanto simbólica, nos motiva a explorar novas fronteiras. Qual o lugar do circo, fora da margem?
Para movimentar essas questões, convidamos espetáculos que se colocam em diferentes lugares e que dialogam com o mundo a partir de lá. Assum Preto nos fala a partir do corpo de um homem negro brasileiro expatriado. King Kong Fran desloca o lugar da mulher e da feminilidade em confronto com o mundo patriarcal. 23 Fragmentos desses últimos dias se refere ao espaço circular, onde o circo pode falar do mundo e de tudo o que acontece nele. O Cabaré da Nêga reforça que a diversidade é o verdadeiro lugar do circo. A palhaça Macaxeira reivindica a dança e a rua. Nos Fardeaux nos transporta para a relação entre corpo, cidade e natureza.
Além dos espetáculos, a programação traz oficinas, uma residência, colóquios e cine-circo. Cada atividade nos leva para um universo diferente, já que o lugar do circo é, certamente, em qualquer lugar, mas sempre junto do respeitável público!
Entrem, peguem seus lugares e fiquem à vontade!!
Beatrice, Julia e Maíra
coletivo Instrumento de Ver.
PROGRAMAÇÃO
ASSUM PRETO - Marco Motta (Brasil-Espanha)
23 e 24/5, 20h - 50min
Teatro Galpão Hugo Rodas, Espaço Cultural Renato Russo
Classificação Indicativa: 12 anos
O espetáculo do artista afro-brasileiro radicado na Espanha, Marco Motta foi criado com inspiração em duas canções: a brasileira “Assum Preto”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, e a norte-americana “Blackbird”, de Nina Simone. A obra é uma expressão do poder da arte para além do eurocentrismo, a partir de uma história contada em primeira pessoa. Assum Preto incorpora como Marco sente que seu corpo, desumanizado, é visto nas esferas sociais e políticas no Brasil e na Europa. Utilizando o circo, a dança e a música como linguagem, Marco traz a sua pesquisa corporal original de contorção nos aparelhos aéreos em uma virtuose que transita entre as danças e músicas afro-diaspóricas.
Ficha Técnica - Ideia original, criação e coreografia: Marco Motta | Intérprete: Marco Motta | Trilha Sonora Original: Yeison Moreno, Darío Santamaría, Marco Motta, Frank David Santiuste | Músicos Intérpretes: J.G.Joshua, Lene Black, Lucas Rodrigues | Diretor de Arte, Cenário e Figurino: Julieta Michelon, Marco Motta, Abigail Motta, Ana Motta | Iluminação e Som: Joao Dimas | Direção Técnica Contra-Regra: Daniel Lacourt | Fotografías: João Saenger | Assessoria e olhar externo: MADPAC Asociación de Profesionales, Artistas y Creadores de Circo de Madrid: Zenaida Alcalde, María Folguera | Africa Moment: António Tavares, Elizabete Bety, Aïda Colmenero Dïaz
KING KONG FRAN - Rafaela Azevedo (Rio de Janeiro)
25/5, 20h - 1h15min
Teatro Galpão Hugo Rodas, Espaço Cultural Renato Russo
Classificação Indicativa: 18 anos
Numa fusão das linguagens de circo e teatro, o solo protagonizado pela personagem-título, Fran, convida o público a conhecer o avesso dos estereótipos do feminino disseminados na sociedade. Partindo de referências como a atração circense "Monga, A Mulher Gorila" e King Kong, o gorila gigante do cinema, a artista questiona a sexualidade e a distinção de gênero na construção social. Entre brincadeiras (consentidas), relatos e músicas, a atriz interage com os espectadores propondo que experimentem inversões dos estereótipos de gênero. Fazendo o papel secularmente atribuído aos homens, Fran os aborda fazendo convites e propostas. A plateia reage bem, e embarca na brincadeira. A direção musical, pop e bem-humorada é da cantora e compositora Letrux.
Ficha Técnica - Direção e Dramaturgia: Rafaela Azevedo e Pedro Brício | Atuação e Idealização: Rafaela Azevedo | Direção Musical: Letrux | Cenografia: Carola Leal, Gabriela Prestes e Álvaro Antônio Ferreira | Figurino: Natascha Falcão | Iluminação: Ana Luzia de Simoni. Direção de Arte: Gabriela Prestes e Carola Leal | Assistência de Direção: Tamie Panet. Operadora de Som: Joana Guimarães. Operadora de Luz: Cris Ferreira
CABARÉ DA NEGA - Circo Travessia (Brasília-São Paulo)
26/5, 18h - 60min
Teatro Galpão Hugo Rodas, Espaço Cultural Renato Russo
Um grupo de palhaças e palhaço, acompanhados de um músico excêntrico, juntam-se para um grande espetáculo. Sinfonias de besteiras afinadas em rir sem dó. Um Cabaré irreverente, divertido, excêntrico, nacionalmente e internacionalmente desconhecido, para toda a família, orquestrado pela maestra Madame Frôda. Você não pode deixar de perder! Recheado de músicas autorais tocadas ao vivo, o Cabaré é um show de variedades cômicas e musicais com classificação livre.
Ficha Técnica - Idealização, Direção e atuação: Ana Luiza Bellacosta | Atuação: Elisa Carneiro, Lelê Marins, Davi Mai e Rodrigo Lélis | Técnica: Rodrigo Lélis | Músico: Lucas Ferrari
A RAMA DA MACAXEIRA - Júlia Maia, Trupe Raiz do Circo (Brasília)
2/6, 11h - 40min
Parque Ana Lídia, Parque da Cidade Sarah Kubitschek
Classificação Indicativa: Livre
Neste espetáculo, palhaçaria e breaking se misturam em cena todo tempo. Elementos de música, dança, magia, humor e palhaçaria ajudam a criar uma narrativa que se confunde com a trajetória da palhaça e bgirl Júlia Maia, viajando com uma caixa, onde leva suas memórias, histórias para contar e muitas músicas. Ao abrir a caixa, Macaxeira tira paisagens sonoras para nelas transitar, e, com a música, conectar-se com a plateia e construir um jogo no qual as pessoas são convidadas, também, a cantar, dançar, brincar e contar suas próprias histórias.
Ficha Técnica - Direção e performance: Júlia Maia | Direção: Ankomárcio Saúde | Trilha Sonora: Caetano Maia | Figurino: Cristiane Santana | Consultorias: Júlio César, Larissa Umaitá, Maria Gomide, Ana Luiza Bellacosta, Tio André
NOS FARDEAUX - o fardo nosso de cada dia - Companhia Um Passo à Frente (França-Brasil)
1 e 2/6, 18h30 - entre 6 e 13 min
Área externa do Eixo Cultural Iberoamericano
Classificação Indicativa: Livre
Todos nós carregamos nossos fardos, nossos pacotes, aqueles que compartilhamos, os que temos apenas em nossa mente. Como podemos encontrar alívio para esses encargos? Até que tudo se torne uma dança, até que se desdobrem no ar, voem para o chão, se tornem um transe…
Ficha Técnica - Criação, design e intérprete : Philippe Ribeiro
23 FRAGMENTOS DESSES ÚLTIMOS DIAS
Instrumento de Ver e Le Troisième Cirque (Brasil-França)
1 e 2/6, 19h - 1h30min
Teatro Plínio Marcos, Eixo Cultural Iberoamericano
Classificação Indicativa: Livre
Como ponto de partida, uma lista de hipóteses para um mundo em pedaços. Construir um espetáculo, peça por peça, fragmento por fragmento, enquanto se encara a destruição. Caminhar sobre a dor em forma de cacos de vidro. Procurar o botão do futuro, pois a ele cabe acender a luz. Cercar-se de objetos tão frágeis quanto nós. Equilibrar-se na esperança. Ser otimista por teimosia. A magia está no detalhe. O espetáculo nasceu em Brasília, no início do ano de 2019, a partir do encontro artístico entre o coletivo Instrumento de Ver e a circografia* de Maroussia Diaz Verbèke. Desde então, foi apresentado em 35 cidades entre o Brasil, França, Suíça e Bélgica.
Ficha Técnica - Circografia: Maroussia Diaz Verbèke / Intérpretes Criadores: Beatrice Martins, Julia Henning e Maíra Moraes (Instrumento de Ver), André Oliveira, Lucas Maciel e Marco Motta (artistas parceiros) | Pesquisa Musical: Cícero Fraga e Loïc Diaz Ronda | Desenho de Luz: Diego Bresani e Bruno Trachsler | Operação de som: Cícero Fraga | Operação de luz: Euler Oliveira | Realização e Concepção artística: Coletivo Instrumento de Ver (BR) e Le Troisième Cirque (FR)
OFICINAS - Inscrições AQUI
Redefinindo o movimento aéreo com Marco Motta (Espanha-Brasil)
Manual de sobrevivência pernalta com Davi Maia (Palhaço Aipim), Trupe Raiz do Circo (Brasília)
Fundamentos da Parada de Mão com Louisse Aldrigues (Uberlândia)
Iniciando no Passinho com André Oliveira DB (Rio de Janeiro)
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA
A residência artística desta edição explora a relação entre o corpo circense e a palavra. Em cinco dias de trabalho será criado um espetáculo especialmente para pessoas cegas, junto com artistas de todas as áreas que compartilham o interesse em pesquisar as possibilidades de falar o movimento, falar com o movimento e movimentar a fala por meio da poética circense.
Direção: Vini Martins | Participação: Julia Henning | Consultoria de Audiodescrição: Clarissa Barros
CINE CIRCO
Sessão de filmes circenses e não-circenses que cabem dentro do circo
Passinho Carioca, de André Oliveira DB (2024) 5'
EXUFRIDA, de Beatrice Martins e Cícero Fraga (2019) 7'
Ruína, de Julia Henning (2021) 7'
Assum Preto, um grito des´da margem, de Marco Motta e Cícero Fraga (2023) 9'
Pediu Pra Parar, Parou?, de Julia Maia, Mirley Allef e Viola Luba (2021) 23'
COLÓQUIO PILOTIS
Qual o lugar do circo brasileiro?
EDIÇÃO EM HOMENAGEM A ERMÍNIA SILVA
O Colóquio Pilotis é a base que sustenta tudo o que fazemos e por onde as ideias arejam: o lugar do encontro. Para este encontro virtual, convidamos pensadores do circo, acrobatas das ideias, que vão refletir sobre quais os lugares físicos e simbólicos que o circo brasileiro ocupa. Nesta edição vamos homenagear a grande historiadora Ermínia Silva, que com sua extensa pesquisa dedicada ao circo nos inspirou a deslocar as ideias e virar o circo de cabeça pra baixo. O evento é aberto a todos os interessados. Link disponível no site do Festival.
Convidados: Alysson Lemos, Beatrice Martins, Celine Spinelli, Diocélio Barbosa, Julieta Infantino, Loi Lima, Maíra Aggio, Maíra Moraes, Marco Bortoletto, Marco Motta, Maria Carolina Oliveira, Raquel Karro.
Mediação de Julia Henning (Instrumento de Ver)
COLÓQUIO COBOGÓS
Qual o lugar do circo nos meios de comunicação?
Neste Colóquio Cobogós, queremos ver através. Vamos conversar sobre a divulgação do circo na imprensa e nas redes sociais e sua relevância na criação de público para os espetáculos circenses. Vamos refletir sobre os desdobramentos possíveis da linguagem da divulgação circense que surgiu com o nascimento do circo, em suas especificidades e curiosidades. O bate-papo é aberto a todos os interessados e o link estará disponível no site do Festival.
Com Beatrice Martins (Instrumento de Ver), Ana Coll (Um Café da Manhã) e convidados.
EXPOSIÇÃO: O circo nas fotografias
Projeção de fotografias circenses de diversos fotógrafos.
VENDAS PELO SYMPLA OU 1 HORA ANTES DE CADA ESPETÁCULO
Quem tem direito à meia entrada?
Estudantes com carteira estudantil, crianças de 2 a 14 anos, pessoas com deficiência,
inclusive seu acompanhante, , quando necessário,
idosos e jovens de baixa renda entre 15 e 29 anos.
MAIS INFORMAÇÕES festivalarranhaceu@gmail.com
Idealização e Realização coletivo Instrumento de Ver
Coordenação Geral Maíra Moraes
Direção de Produção Julia Henning
Coordenação de Comunicação e Divulgação Beatrice Martins
Curadoria Beatrice Martins, Julia Henning e Maíra Moraes
Produção Joana Macedo e Gabriela Onanga
Direção Técnica, Montagem e Segurança Daniel Lacourt e Vini Martins
Coordenação de Oficinas Tassiana Rodrigues
Direção Artística da Residência Vini Martins com participação de Julia Henning
Identidade Visual Felipe Cavalcante
Registro Fotográfico João Saenger
Registro Audiovisual Caetano Maia
Redes Sociais Beatrice Martins e Cícero Fraga, assistência de Davi Maia
Coordenação Técnica e Produção Euler Oliveira
Técnicos de Iluminação Lemar Rezende, Rodrigo Lélis e Alexandre Lima
Técnico de Som Gustavo Dias
Assessoria de Imprensa La Pauta Comunicação
Realização:
Instrumento de Ver
Apoios:
FAC, Secretaria de Cultura, GDF, Espaço Cultural Renato Russo, Instituto Janela da Arte, Eixo Cultural Iberoamericano, Correio Braziliense, Embaixada da França no Brasil, Instituto Francês, Kale, Noyanne Circus, La Boulangerie, Rama.
Este projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.
2018 - 2º ARRANHA-CÉU - FESTIVAL DE CIRCO ATUAL
2ª edição | 07 a 16 de dezembro de 2018
Espaço Cultural Renato Russo | Galpão Instrumento de Ver
O 2º Arranha-Céu - festival do circo atual aconteceu entre os dias 7 e 16 de dezembro de 2018. Foi um encontro circense com foco nas novas formas de expressão do circo enquanto linguagem artística múltipla e contemporânea, que tem como objetivo apresentar ao público a diversidade e a atualidade da produção circense por meio do intercâmbio artístico, formação de público e espetáculos, além de discussões teóricas sobre o fazer criativo, tudo isso aliado ao tema "É tudo circo". Nesta edição contamos com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura e da Embaixada da França, o que ampliou ainda mais o alcance do festival. Tivemos artistas da França, Argentina, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, que estiveram conosco em 9 dias de trocas no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 sul, e no Galpão Instrumento de Ver, na Vila Planalto.
A partir de um olhar atento para a cena contemporânea do circo e de um diálogo com diferentes grupos, acreditamos que esse recorte permitiu ao público uma aproximação das novas produções circenses. A ideia foi trazer para Brasília produções nacionais e internacionais antenadas com a atualidade e que utilizam o hibridismo como uma ferramenta para suas criações e criar uma rede de convívio e intercâmbio entre criadores do circo contemporâneo.
FICHA TÉCNICA
Idealização e Realização : coletivo Instrumento de Ver
Curadoria : Beatrice Martins, Bela Levi, Julia Henning, Maíra Moraes e Vinícius Martins
Produção Geral : Cirila Targhetta, Julia Henning e Maíra Moraes
Coordenação de Comunicação : Beatrice Martins
Produção e Coordenação Encontro de Alunos : Bela Levi
Produção Executiva : Joana Macedo
Direção técnica, montagem e segurança : Daniel Lacourt e Vinicius Martins
Coordenação de oficinas : Luiza Adjuto
Colóquio Pilotis : Convidada especial: Maroussia Diaz Verbèke
Curadoria Cine Circo : Cícero Fraga
Direção Artística da Residência : Julia Henning, Maíra Moraes, Beatrice Martins e Vini Martins
Identidade Visual e Serigrafia : Leandro Honda
Fotografias : João Saenger e Sabrina Rocha
Iluminação : Euler Oliveira
Técnicos de iluminação : Lemar Rezende e Rodrigo Lélis
Técnico de som : João Dimas
Professores de Circo participantes : Bela Levi | Clara Lenzi| Studio Levitare | Studio de Acrobacia Aérea Noyanne Resende | Penduricália | Tallyta Torres | Ana Sofia Lamas | Lu Adjuto | Espaço PÉ DiReitO & Trupe de Argonautas
Assessoria de Imprensa : Território Cultural
Agradecimentos especiais aos voluntários que contribuíram com energia e disposição para a realização deste festival
PROGRAMAÇÃO DIÁRIA
07 a 11 de dezembro - Residência Artística TEATRO GALPÃO
07 e 08 de dezembro - O Cano, Udi Grudi (Brasília, Brasil) 20h TEATRO GALPÃO
09 de dezembro - O Cano, Udi Grudi (Brasília, Brasil) 19h TEATRO GALPÃO
12 de dezembro
Cine circo 19h SALA MARCO ANTÔNIO
Encontro de Alunos (Brasília, Brasil) 20h TEATRO GALPÃO
13 de dezembro
Circo em Circulação: troca de experiências 17H SALA MULTIUSO
com Ana Luiza Bellacosta, Julia Henning, Lelê Marins e Nanci Cravinho
Cine circo 19h SALA MARCO ANTÔNIO
Quimera´s Bar (Brasília, Brasil) 20h TEATRO GALPÃO
14 de dezembro
Colóquio Pilotis 10h TEATRO MULTIUSO
com Maroussia Diaz Verbèke (França)
Utopia, Circênicos (Brasília, Brasil) 18h SALA MARCO ANTÔNIO
Garrafas e bancos - em processo, coletivo Instrumento de Ver (Brasília, Brasil) 19h TEATRO MULTIUSO
Maiador, Cia Delá Praká (Rio-França) 21h TEATRO GALPÃO
15 de dezembro
Utopia, Circênicos (Brasília, Brasil) 18h SALA MARCO ANTÔNIO
Outras formas, espetáculo que reúne dois processos criativos:
Rotina Equilibrada, Leo Shammah e Coração de Terra, Ana Maíra
Favacho (Brasília-São Paulo) 19h TEATRO MULTIUSO
Antes Crudo, Cia Nido (Rosário, Argentina) 20h TEATRO GALPÃO
16 de dezembro
Utopia, Circênicos (Brasília, Brasil) 16h TEATRO GALPÃO
Palafita, Grupo Fuzuê (Fortaleza, Brasil) 18h TEATRO MULTIUSO
Noite Aérea, cabaré com artistas residentes: Bernardo Ouro Preto, Ciro Ítalo, Iago Gabriel, Mari Helou, Lu Guimarães, Luiza Adjuto e Paloma Menino (Brasília - Rio-São Paulo, Brasil) | Participação especial de Julia Ferrari 19h TEATRO GALPÃO
. . . . . . .
en français:
2e édition | 7 au 16 décembre 2018
Espace Culturel Renato Russo | Galpão Instrumento de Ver
Le 2e festival Arranha-céu - cirque actuel s'est déroulé du 7 au 16 décembre 2018. Il s'agissait d'une rencontre circassienne axée sur les nouvelles formes d'expression du cirque en tant que langage artistique multiple et contemporain, qui vise à présenter au public la diversité et l'actualité de la production circassienne à travers l'échange artistique, la formation des publics et les spectacles, en plus des discussions théoriques sur le travail de création, le tout combiné avec le thème "Tout est cirque". Dans cette édition, nous avons le parrainage du Fonds de soutien à la culture et de l'ambassade de France, ce qui a encore élargi la portée du festival. Nous avons eu des artistes de France, d'Argentine, de Rio de Janeiro, de São Paulo et de Brasilia, qui étaient avec nous pour 9 jours d'échanges à l'Espaço Cultural Renato Russo, au 508 sul, et au Galpão Instrumento de Ver, à Vila Planalto.
A partir d'un regard attentif sur la scène circassienne contemporaine et d'un dialogue avec différents groupes, nous pensons que cette approche a permis au public de se rapprocher des nouvelles productions circassiennes. L'idée était d'amener à Brasília des productions nationales et internationales en phase avec le présent et qui utilisent l'hybridité comme outil de leurs créations et de créer un réseau d'interaction et d'échange entre les créateurs de cirque contemporain.
2016 - 1º ARRANHA-CÉU
Na ocasião das comemorações de celebração dos nossos 15 anos de atividades, promovemos, de 7 a 11 de dezembro de 2016, a primeira edição do Festival Arranha-Céu, convidando o público e artistas para um grande encontro com as acrobacias aéreas de Brasília, com uma programação voltada para adultos e crianças.
A iniciativa, totalmente independente de patrocínios, promoveu o encontro, o intercâmbio e a difusão do circo brasiliense com uma programação diversa, dentre colóquio, cine clube, cabaré e espetáculos. O evento reuniu, em cinco dias, um panorama das acrobacias aéreas em Brasília e promoveu uma discussão sobre a poética dos aéreos, que tanto encanta pela sua versatilidade e beleza, colocando a cidade de pernas para o ar.
BRASÍLIA DE PERNAS PRO AR
Abrindo a programação, o Colóquio Pilotis, um momento de encontro em terra firme, com um bate-papo entre artistas convidados para refletir sobre a linguagem contemporânea do circo. Logo após foi armado um Cine Circo no palco do teatro, onde foram projetados vídeos-circo de realizadores do Brasil, França e Bélgica.
Na quinta-feira aconteceu o 1º Encontro dos Alunos de Aéreos, uma mostra dos alunos de cursos de acrobacias aéreas da cidade, em uma noite de celebração do ano de superações e aprendizados. Alunos, aspirantes e jovens artistas tiveram o gostinho de estar no palco e poder apresentar para uma platéia lotada.
A noite de sexta-feira contou com um espetáculo no formato de cabaré chamado de Noite Aérea, no qual artistas da cidade convidados apresentaram seus números nas técnicas de trapézio, tecido, lira, dentre outros aparelhos aéreos. O espetáculo foi dirigido pelas integrantes do coletivo Julia Henning e Maíra Moraes.
No sábado, o teatro Plínio Marcos recebeu o espetáculo PORUMTRIZ, solo da acrobata Beatrice Martins, ex-ginasta da seleção brasileira na sua adolescência, que teve a carreira esportiva interrompida por um acidente na via Dutra, com a equipe do Flamengo, em 1997. O espetáculo solo é permeado por acrobacias, dança, vídeo e conta com trilha sonora original. Tem um tom documental, autobiográfico e espetacular, contando a transição da ginasta para a trapezista. Direção, dramaturgia e coreografia de Raquel Karro.
O domingo foi voltado para o público familiar com a apresentação do espetáculo Meu Chapéu é o Céu, dirigido pela Leo Sykes. O espetáculo traz uma narrativa alegre e feminina, com uma mistura de linguagens que permeia o universo das acrobacias, do clown e do circo-teatro. Em meio as mágicas e bagunças, três lavadeiras interagem entre si resolvendo, promovendo os conflitos e criando um universo encantado.
O festival fechou a programação ainda no domingo, com a participação especial do renomado grupo de circo-teatro Udi-Grudi, pioneiro do circo brasiliense, com o espetáculo OVO. É um dos mais antigos grupos de circo teatro contemporâneo do Brasil e vem, desde 1982 desenvolvendo uma linguagem própria baseada no clown, no teatro experimental e na música. Seus espetáculos já levaram o Udigrudi para Alemanha, Argentina, Bélgica, Bolívia, Canadá, China, Cuba, Dinamarca, Escócia, Espanha, Estados Unidos, Irlanda, Itália, México e Suíça, além de 16 estados brasileiros.
FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO GERAL E PRODUÇÃO EXECUTIVA | Beatrice Martins, Julia Henning e Maíra Moraes
DIREÇÃO TÉCNICA DE MONTAGEM E SEGURANÇA | Daniel Lacourt
ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE MONTAGEM E SEGURANÇA | Vini Martins
COLÓQUIO PILOTIS| Mediação: Julia Henning
CURADORIA CINE CIRCO | Cícero Fraga e COMOVA
COORDENAÇÃO DO ENCONTRO DE ALUNOS | Bela Levi
DIREÇÃO DO CABARÉ NOITE AÉREA | Julia Henning e Maíra Moraes
ILUMINAÇÃO | Paulo Bittencourt e Pedro Martins
SOM | João Dimas Zerbini
IDENTIDADE VISUAL | Felipe Honda
COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO | Beatrice Martins e Julia Henning
REGISTRO FOTOGRÁFICO| João Sanger
AMBIENTAÇÃO | Leo Bezerra
PRODUÇÃO | Bela Levi e Gabi Onanga
VOLUNTÁRIOS | Leo Bezerra e Mariana Camargo
REALIZAÇÃO | Traços Aéreos, Coletivo Instrumento de Ver e FUNARTE
PARCERIAS | Kale Espaço Saúde, UBT Escalada, Espaço Pé Direito, Trupe de Argonautas, Engenho Arte Circense, Trupe Por Um Fio, Penduricália, Intervenções de Circo Social, Noyanne CircoShow, Cia de Circo do Zé
APOIOS | La Boulangerie, Projeção, Índica, Dom Floriano
. . . . . . . . .
en français:
Ouvrant les célébrations pour célébrer nos 15 ans d'activités, nous avons promu, du 7 au 11 décembre 2016, la première édition du Festival Arranha-céu, invitant le public et les artistes à une grande rencontre avec l'acrobatie aérienne de Brasilia, avec une programmation pour adultes et enfants.
L'initiative, totalement indépendante du mécénat, a favorisé la rencontre, l'échange et la diffusion du cirque de Brasilia avec un programme diversifié, comprenant un colloque, un ciné-club, un cabaret et des spectacles. L'événement a réuni, en cinq jours, un aperçu de l'acrobatie aérienne à Brasília et a encouragé une discussion sur la poétique des acrobaties aériennes, si enchanteresses par leur polyvalence et leur beauté, bouleversant la ville.
BRASILIA À L'ENVERS
En ouverture du programme, mercredi, le Colóquio Pilotis, un moment de rencontre sur la terre ferme, avec une causerie entre artistes invités pour réfléchir sur le langage contemporain du cirque. Peu de temps après, un Cine Circo a été installé sur la scène du théâtre, où des vidéos-cirque de réalisateurs du Brésil, de France et de Belgique ont été projetés.
Jeudi, a eu lieu la 1ère Rencontre des étudiants en acrobatie aérienne, une exposition d'étudiants des cours d'acrobatie aérienne de la ville, dans une nuit pour célébrer l'année du dépassement et de l'apprentissage. Étudiants, artistes en herbe et jeunes artistes ont eu le plaisir d'être sur scène et de pouvoir présenter devant un public nombreux.
Vendredi soir, un spectacle sous la forme d'un cabaret appelé Night Aerial, dans lequel des artistes de la ville ont été invités à présenter leurs numéros dans les techniques du trapèze, du tissu, de la lyre, entre autres dispositifs aériens. Le spectacle a été réalisé par les membres du collectif Julia Henning et Maíra Moraes.
Samedi, le théâtre Plínio Marcos a accueilli le spectacle PORUMTRIZ, solo de l'acrobate Beatrice Martins, ancienne gymnaste de l'équipe brésilienne dans son adolescence, dont la carrière sportive a été interrompue par un accident sur la Via Dutra, avec l'équipe Flamengo, en 1997. spectacle solo est imprégné d'acrobaties, de danse, de vidéo et propose une bande son originale. Il a un ton documentaire, autobiographique et spectaculaire, racontant le passage de gymnaste à trapéziste. Mise en scène, dramaturgie et chorégraphie par Raquel Karro.
Le dimanche s'adressait au public familial avec la présentation du spectacle Meu Chapéu é o Céu, mis en scène par Leo Sykes. Le spectacle apporte une narration joyeuse et féminine, avec un mélange de langages qui imprègne l'univers de l'acrobatie, du clown et du cirque-théâtre. Au milieu de la magie et du désordre, trois lavandières interagissent les unes avec les autres, résolvant, favorisant les conflits et créant un univers enchanté.
Le festival a clôturé le programme dimanche, avec la participation spéciale du célèbre groupe de cirque-théâtre Udi-Grudi, pionnier du cirque à Brasilia, avec le spectacle OVO. C'est l'un des plus anciens groupes de cirque théâtral contemporain du Brésil et, depuis 1982, il développe son propre langage basé sur le clown, le théâtre expérimental et la musique. Ses spectacles ont déjà emmené Udigrudi en Allemagne, en Argentine, en Belgique, en Bolivie, au Canada, en Chine, à Cuba, au Danemark, en Écosse, en Espagne, aux États-Unis, en Irlande, en Italie, au Mexique et en Suisse, en plus de 16 États brésiliens.