Julia Henning Julia Henning é artista circense e de tudo um tanto no coletivo Instrumento de Ver. Quando não está em cena, pendurada ou caminhando em garrafas, está dirigindo, produzindo, pesquisando, captando, escrevendo ou pensando sobre circo. Nos últimos anos vem se dedicando ao estudo e prática de dramaturgias específicas das artes circenses. 

Mestre em Artes Cênicas na Universidade de Brasília onde investigou a intermedialidade em poéticas circenses contemporâneas. Foi para terras distantes para realizar a formação em Dramaturgia Circense pelas escolas ESAC (Bélgica) e CNAC (França). É especialista em Gestão Cultural pelo SENAC e formada em Psicologia pela Universidade de Brasília. 

Em 2018 o coletivo Instrumento de Ver começou a escolher o material de pesquisa que mais interessa para um novo espetáculo, em 2019. Nesse processo de escolha surgiu a apresentação Bancos e Garrafas, com colaboração da francesa Maroussia Diaz Verbèke. Esse processo continuou a partir de três residências em Brasília, pré-estreia em outubro de 2019, intitulada 23 fragmentos desses últimos dias e, devido à pandemia, teve estreia adiada para março de 2022 na França e novembro do mesmo ano no Brasil. Em cena, estará com Beatrice Martins, Maíra Moraes (do coletivo) além de Marco Motta, André Oliveira e Lucas Maciel, com direção e circografia de Maroussia Diaz Verbèke.

Fez a assistência de direção do espetáculo Porumtriz (direção de Raquel Karro) e dirigiu, junto com Daniel Lacourt e Beatrice Martins, o espetáculo Bubuia, do coletivo Antônia, voltado para a primeira infância, que estreou em 2018. Nos últimos anos vem se dedicando ao estudo e prática de dramaturgias específicas das artes circenses.

É intérprete criadora dos espetáculos Meu Chapéu é o Céu (direção de Leo Sykes), O Que Me Toca é Meu Também (direção de Raquel Karro) e Vin\co (direção de Édi Oliveira), tendo participado de diversos festivais como Pisteurs D'Etoiles, Obernai, França;  II Festival Internacional de Circo, Rio de Janeiro, RJ; Gamboavista, Rio de Janeiro, RJ; Circos Festival Internacional Sesc de Circo, São Paulo, SP; VIII Semana de Teatro do Maranhão, São Luís, MA; I Festival de Circo, Porto Alegre, RS;  Festival Internacional de Teatro Cena Contemporânea, Brasília, DF; Festival do Teatro Brasileiro, Brasília, DF e Belo Horizonte,MG; Festival Mulher em Cena, Brasília, DF; Festival NOVADANÇA, Brasília, DF; Festival Movimento D, Gama, DF; Mostra Zezito de Circo, Brasília, DF;  Festival Paulista de Circo, Piracicaba, SP;  SESC FestClown, Brasília; 1277 minutos – Festival de Arte Efêmera,  Brasília, DF;  Planeta Circo, Brasília, DF; dentre outros, em circulações por todo o Brasil.

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Julia Henning est artiste circassienne. Elle a créé le collectif Instrumento de Ver en 2002. Quand elle n’est pas au plateau suspendue ou marchant sur de bouteille, elle est metteuse-en-scène, réalisatrice, chercheuse entre autres. Elle se dédie aussi l'écriture et aux pensée du cirque et surtout aux étude et a la pratique des dramaturgies circassiennes.

João Saenger é fotógrafo e tem como tema de pesquisa e investigação a fotografia de espetáculos e o cotidiano urbano, colocando-se em situação de imersão quase antropológica no seu assunto fotográfico. Faz parte do coletivo Instrumento de Ver desde 2002, tendo participado de eventos como Pão e Circo, Encontro de Bastidor, Arranha-Céu, Geringonça, Circo-Lá, dentre outros, além de registro e criação de fotografias para divulgação de diversas temporadas dos espetáculos Meu Chapéu é o Céu, O Que Me Toca é Meu Também e Por Um Triz. Como fotógrafo comercial, já clicou diversas campanhas publicitárias. Acesse o seu portfólio: http://zeromeiaum.tumblr.com

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João Saenger est un photographe dont le sujet de recherche et d'investigation est la photographie de spectacles et du quotidien urbain, se plaçant dans une situation d'immersion quasi anthropologique dans son sujet photographique. Il fait partie du collectif Instrumento de Ver depuis 2002, ayant participé à des événements tels que Pão e Circo, Encontro de Bastidor, Arranha-céu, Geringonça, Circo-Lá, entre autres, ainsi que l'enregistrement et la création de photographies pour faire connaître plusieurs saisons de les spectacles. Mon chapeau est le paradis, ce qui me touche est à moi aussi et pour une fin. En tant que photographe commercial, il a réalisé plusieurs campagnes publicitaires. Accédez à votre portfolio : http://zeromeiaum.tumblr.com

Marco Motta é artista parceiro do coletivo Instrumento de Ver desde 2021.

Marco Motta é artista parceiro do coletivo desde 2021. Marco é nascido em Salvador, Bahia. Desde a adolescência começou a explorar a linguagem do movimento através do break dance e da capoeira. Com 17 anos se mudou para a Espanha, onde começou a trabalhar como bailarino profissional. Foi então quando descobriu o circo e decidiu investigar esta disciplina de forma autodidata. Com os anos, Marco criou um estilo próprio e pessoal, que combina a técnica dos aéreos (faixa) com o break dance e o contorcionismo. Para ele, o circo significa criatividade e liberdade, e supõe uma maneira de expressar suas inquietudes e vivências. Em 2017 foi selecionado para o prestigioso festival mundial Cirque de Demain, quando ganhou o prêmio especial do júri. Em 2019, ganhou o terceiro prêmio no festival ibero-americano de circo (FIRCO) e o prêmio Circus Talk por sua criatividade. 

Marco Motta est un artiste partenaire du collectif depuis 2021. Marco est né à Salvador, Bahia. Dès l'adolescence, il commence à explorer le langage du mouvement à travers le break dance et la capoeira. À l'âge de 17 ans, il s'installe en Espagne, où il commence à travailler comme danseur professionnel. C'est alors qu'il découvre le cirque et décide d'explorer cette discipline de manière autodidacte. Au fil des ans, Marco a créé son propre style personnel, qui combine la technique des sauts (piste) avec le break dance et la contorsion. Pour lui, le cirque est synonyme de créativité et de liberté, et suppose une manière d'exprimer ses préoccupations et ses expériences. En 2017, il est sélectionné au prestigieux festival mondial Cirque de Demain, où il remporte le prix spécial du jury. En 2019, il remporte le troisième prix du Festival ibéro-américain du cirque (FIRCO) et le prix Circus Talk pour sa créativité.

Lucas Maciel é artista parceiro do coletivo Instrumento de Ver desde 2021. Lucas aprofundou-se no universo das danças populares do Nordeste do Brasil (especialmente o frevo) e do circo (contorção e acrobacia de solo) desde 2012. Transitando entre essas linguagens, participou de criações com a TCM Mexe Com Tudo e Antônio Nóbrega, antes de juntar-se ao coletivo Instrumento de Ver em seu espetáculo mais recente. Para além dos palcos, acredita no poder da dança como libertação de amarras e julgamentos, cultivando a potência do carnaval em nossos corpos o tempo inteiro.

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Lucas Maciel est artiste partenaire du collectif depuis 2021. Lucas a plongé dans l'univers des danses populaires du nord-est du Brésil depuis 2012. Il a participé à diverses créations avant de rejoindre le collectif Instrumento de Ver dans ce projet. En plus des scènes, il croit au pouvoir de la danse comme libération des contraintes, cultivant en permanence le pouvoir du carnaval dans nos corps.

Maíra Moraes é artista circense, gestora e produtora cultural. Nos últimos 18 anos vem realizando uma pesquisa artística sobre movimento e acrobacias e relações circenses com dança, teatro, cinema e literatura. Participou como criadora dos shows: Meu Chapéu é o Céu (2010, direção de Leo Sykes), O Que Me Toca é Meu também (2012, direção de Raquel Karro), Estudos para uma Odisseia (2015, dirigido por Thierry Tremouroux e Goos Meeuwsen) e o curta-metragem premiado "O Homem Banco", dirigido por Cicero Fraga na coprodução do coletivo com COMOVA. Dirigiu os números "Etapa de Trabalho" (2012, com Daniel Lacourt), "Teoria de Tudo" e "Ao Revés" (2016, com Julia Henning). Com este repertório, ela participou de vários festivais e circulações pelo Brasil.

Formada em dança pelo Instituto Federal de Brasília, Maíra é uma artista muito ligada ao estudo teórico. Em 2018, obteve o certificado de Dramaturgia do Circo proposto pelas escolas ESAC (Bélgica) e CNAC (França) . Criou com o coletivo Instrumento de Ver os projetos "Pão e Circo", "Geringonça" e "Poética circenses contemporânea".

Com o coletivo, ela imaginou e administra o festival "Arranha-céu" (2016 e 2018), um festival de circo contemporâneo que diversificou o cenário cultural de Brasília. Além do circo, ela se aventurou no cinema como figurinista e cenógrafo. Além das experiência como artista, criadora e produtora tem gosto pelo trabalho em equipe e um bom humor sempre presente.

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Maïra Moraes est artiste circassienne depuis les 18 ans, il a créé le collectif Instrumento de Ver en 2002. Passionnée par les dramaturgies du cirque dans leurs multiples possibilités, elle marche avec légèreté sur des bris verre de la même manière qu'elle mène en première ligne de ce projet.

Beatrice Martins é acrobata desde os 5 anos de idade e foi ginasta da seleção nacional, participando de campeonatos internacionais de 1995 a 1997. é circense desde 2001, pesquisando a relação das acrobacias com as técnicas circenses e a dança contemporânea. em 2008, fez turnê pelos estados unidos com a companhia Universoul Circus. em Brasília, integrou a companhia nós no bambu de 2010 a 2014, sendo intérprete criadora dos espetáculos Ultrapassa! (dir. Willian Lopes | 2010) e Teia - Paralaxes do Imaginário (dir. Roberto Magro | 2013). é artista, produtora e comunicadora do coletivo instrumento de ver, desde 2009. junto com Raquel Karro, criou o número no trapézio baixo, Beatriz, transformado em videodança e selecionado para festivais de vídeo nacionais e internacionais. Em 2012 apresentou este número na Academie Fratellini, em Paris, pelo laboratório artístico brasil/europa, Circusnext - Jeunes Talents Cirque Europe, promovido pelo Festival Mundial de Circo do Brasil. é intérprete-criadora dos espetáculos Parabolé (dir. Willian Lopes | 2009), Meu Chapéu é o Céu (dir. Leo Sykes | 2012), estudos para uma odisséia (dir. Thierry Trémouroux e Goos Meeuwsen | 2013), Porumtriz (dir. Raquel Karro | 2015) e circo-lá (dir. coletivo instrumento de ver | 2017). como produtora, está a frente dos projetos noite de giz (2009), Encontro de Bastidor (2013), Porumtriz (2015), Pão e Circo na Cervejaria criolina (2017) e o festival Arranha-Céu (2016 e 2018). dirigiu, junto com Daniel Lacourt e Julia Henning, o espetáculo Bubuia (2018), do Coletivo Antônia, voltado para a primeira infância. em 2019, a coreografia Exufrida (dir. Raquel Karro | 2015) foi transformada em videodança pelo diretor Cícero Fraga (comova), participando das programações oficiais do Festival Internacional de Videodanza de la Ciudad de Mexico, do Festival Internacional de Videodanza Colombia e do Raksa Dance Film festival - Raksa Ciné-Danse du Monde, na França. Formada em comunicação social, pela Universidade Católica de Brasília, realiza, junto com a Julia Henning, a comunicação e a divulgação do Coletivo.

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Béatrice Martins est acrobate depuis l'âge de 5 ans et était gymnaste dans l’équipe nationale du Brésil de 1995 à 1997. Elle pratique le cirque depuis 2001 et étudie les relations entre l'acrobatie, les techniques du cirque et la danse contemporaine. Elle est artiste, productrice et communicatrice au sein du Collectif Instrumento de Ver depuis 2009.

Cícero Fraga é realizador audiovisual e criador do projeto eletrônico musical PADIM, redator publicitário, roteirista e diretor de vídeos para cinema e WEB. Foi diretor da produtora COMOVA. Dirigiu e realizou os videodanças Beatriz e Exu Frida, além do curta-metragem O Homem Banco.

Seus trabalhos se caracterizam por uma profunda imersão musical, seja na pesquisa ou na criação original de trilhas sonoras, tanto em seus filmes quanto na colaboração com outros diretores, no cinema ou no teatro. Em 2009 idealizou o projeto 061UHA, um mapeamento sobre a identidade musical do DF, produzindo mini documentários para 10 artistas da região. Nos últimos 10 anos, dirigiu e roteirizou video clipes para as bandas Sacassaia, Passo Largo e Glue Trip. Foi selecionado para o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com o curta-metragem O Homem Banco (2018), de forte proposta experimental, unindo dança, música e cinematografia. Em 2020, foi responsável pela trilha sonora original do curta GAMBIARRA, da Seconds Media, com direção de Luíza Herdy e Sávio Drew. Em seu projeto musical, PADIM, disponível no Spotify, busca misturar elementos eletrônicos, dando ênfase para timbres, beats e samples, com influências de hiphop, som setentista do oriente médio, carnaval brasileiro ou mesmo trilhas sonoras de filmes indianos.

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Cícero Fraga est réalisateur audiovisuel et créateur du projet musical électronique PADIM, rédacteur publicitaire, scénariste et réalisateur vidéo pour le cinéma et le WEB. Il a été directeur de la société de production COMOVA. Il a réalisé et réalisé les danses vidéo Beatriz et Exu Frida, en plus du court métrage O Homem Banco.

Ses œuvres se caractérisent par une profonde immersion musicale, que ce soit dans la recherche ou dans la création originale de bandes sonores, tant dans ses films qu'en collaboration avec d'autres réalisateurs, au cinéma ou au théâtre. En 2009, il conçoit le projet 061UHA, une cartographie de l'identité musicale du DF, produisant des mini documentaires pour 10 artistes de la région. Au cours des 10 dernières années, il a réalisé et scénarisé des clips vidéo pour les groupes Sacassaia, Passo Largo et Glue Trip. Il est sélectionné au Festival du cinéma brésilien de Brasilia avec le court métrage O Homem Banco (2018), à forte proposition expérimentale, mêlant danse, musique et cinématographie. En 2020, il est responsable de la bande originale du court métrage GAMBIARRA, de Seconds Media, réalisé par Luíza Herdy et Sávio Drew. Dans son projet musical, PADIM, disponible sur Spotify, cherche à mélanger des éléments électroniques, privilégiant les timbres, les beats et les samples, avec des influences du hiphop, du son middle east seventies, du carnaval brésilien ou encore des bandes originales de films indiens.

André Oliveira é artista parceiro do coletivo desde 2021. É artista dançarino, fomenta a cena funk e outras culturas. Pesquisa a conexão entre o passinho carioca, danças urbanas afro-brasileiras, afro house e vogue, e está sempre procurando aprender algo novo. Dançarino, Diretor, Professor, Coreógrafo e Ator, buscando viver cada dia mais a sua Arte!

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André Oliveira est un artiste partenaire du collectif depuis 2021. Il est danseur, il cherche à établir des liens entre le carioca passinho carioca, les danses urbaines afro-brésiliennes, l'afro house et la vogue, et cherche toujours à apprendre quelque chose de nouveau. Danseur, metteur-en-scène, professeur, chorégraphe et comédien, il cherche à vivre chaque jour davantage son Art .