1º ARRANHA-CÉU . 2016

Abrindo as comemorações de celebração dos nossos 15 anos de atividades, promovemos, de 7 a 11 de dezembro de 2016, a primeira edição do Festival Arranha-Céu, convidando o público e artistas para um grande encontro com as acrobacias aéreas de Brasília, com uma programação voltada para adultos e crianças.

A iniciativa, totalmente independente de patrocínios, promoveu o encontro, o intercâmbio e a difusão do circo brasiliense com uma programação diversa, dentre colóquio, cine clube, cabaré e espetáculos. O evento reuniu, em cinco dias, um panorama das acrobacias aéreas em Brasília e promoveu uma discussão sobre a poética dos aéreos, que tanto encanta pela sua versatilidade e beleza, colocando a cidade de pernas para o ar.

 
cartaz-arranha-ceuPEQ.jpg

BRASÍLIA DE PERNAS PRO AR
 

Abrindo a programação, na quarta-feira, o Colóquio Pilotis, um momento de encontro em terra firme, com um bate-papo entre artistas convidados para refletir sobre a linguagem contemporânea do circo. Logo após foi armado um Cine Circo no palco do teatro, onde foram projetados vídeos-circo de realizadores do Brasil, França e Bélgica.

Na quinta-feira aconteceu o 1º Encontro dos Alunos de Aéreos, uma mostra dos alunos de cursos de acrobacias aéreas da cidade, em uma noite de celebração do ano de superações e aprendizados. Alunos, aspirantes e jovens artistas tiveram o gostinho de estar no palco e poder apresentar para uma platéia lotada.

A noite de sexta-feira contou com um espetáculo no formato de cabaré chamado de Noite Aérea, no qual artistas da cidade convidados apresentaram seus números nas técnicas de trapézio, tecido, lira, dentre outros aparelhos aéreos. O espetáculo foi dirigido pelas integrantes do coletivo Julia Henning e Maíra Moraes.

No sábado, o teatro Plínio Marcos recebeu o espetáculo PORUMTRIZ, solo da acrobata Beatrice Martins, ex-ginasta da seleção brasileira na sua adolescência, que teve a carreira esportiva interrompida por um acidente na via Dutra, com a equipe do Flamengo, em 1997. O espetáculo solo é permeado por acrobacias, dança, vídeo e conta com trilha sonora original. Tem um tom documental, autobiográfico e espetacular, contando a transição da ginasta para a trapezista. Direção, dramaturgia e coreografia de Raquel Karro.

O domingo foi voltado para o público familiar com a apresentação do espetáculo Meu Chapéu é o Céu, dirigido pela Leo Sykes. O espetáculo traz uma narrativa alegre e feminina, com uma mistura de linguagens que permeia o universo das acrobacias, do clown e do circo-teatro. Em meio as mágicas e bagunças, três lavadeiras interagem entre si resolvendo, promovendo os conflitos e criando um universo encantado.

O festival fechou a programação ainda no domingo, com a participação especial do renomado grupo de circo-teatro Udi-Grudi, pioneiro do circo brasiliense, com o espetáculo OVO. É um dos mais antigos grupos de circo teatro contemporâneo do Brasil e vem, desde 1982 desenvolvendo uma linguagem própria baseada no clown, no teatro experimental e na música. Seus espetáculos já levaram o Udigrudi para Alemanha, Argentina, Bélgica, Bolívia, Canadá, China, Cuba, Dinamarca, Escócia, Espanha, Estados Unidos, Irlanda, Itália, México e Suíça, além de 16 estados brasileiros.

en français:

Ouvrant les célébrations pour célébrer nos 15 ans d'activités, nous avons promu, du 7 au 11 décembre 2016, la première édition du Festival Arranha-céu, invitant le public et les artistes à une grande rencontre avec l'acrobatie aérienne de Brasilia, avec une programmation pour adultes et enfants.

L'initiative, totalement indépendante du mécénat, a favorisé la rencontre, l'échange et la diffusion du cirque de Brasilia avec un programme diversifié, comprenant un colloque, un ciné-club, un cabaret et des spectacles. L'événement a réuni, en cinq jours, un aperçu de l'acrobatie aérienne à Brasília et a encouragé une discussion sur la poétique des acrobaties aériennes, si enchanteresses par leur polyvalence et leur beauté, bouleversant la ville.

BRASILIA À L'ENVERS

En ouverture du programme, mercredi, le Colóquio Pilotis, un moment de rencontre sur la terre ferme, avec une causerie entre artistes invités pour réfléchir sur le langage contemporain du cirque. Peu de temps après, un Cine Circo a été installé sur la scène du théâtre, où des vidéos-cirque de réalisateurs du Brésil, de France et de Belgique ont été projetés.

Jeudi, a eu lieu la 1ère Rencontre des étudiants en acrobatie aérienne, une exposition d'étudiants des cours d'acrobatie aérienne de la ville, dans une nuit pour célébrer l'année du dépassement et de l'apprentissage. Étudiants, artistes en herbe et jeunes artistes ont eu le plaisir d'être sur scène et de pouvoir présenter devant un public nombreux.

Vendredi soir, un spectacle sous la forme d'un cabaret appelé Night Aerial, dans lequel des artistes de la ville ont été invités à présenter leurs numéros dans les techniques du trapèze, du tissu, de la lyre, entre autres dispositifs aériens. Le spectacle a été réalisé par les membres du collectif Julia Henning et Maíra Moraes.

Samedi, le théâtre Plínio Marcos a accueilli le spectacle PORUMTRIZ, solo de l'acrobate Beatrice Martins, ancienne gymnaste de l'équipe brésilienne dans son adolescence, dont la carrière sportive a été interrompue par un accident sur la Via Dutra, avec l'équipe Flamengo, en 1997. spectacle solo est imprégné d'acrobaties, de danse, de vidéo et propose une bande son originale. Il a un ton documentaire, autobiographique et spectaculaire, racontant le passage de gymnaste à trapéziste. Mise en scène, dramaturgie et chorégraphie par Raquel Karro.

Le dimanche s'adressait au public familial avec la présentation du spectacle Meu Chapéu é o Céu, mis en scène par Leo Sykes. Le spectacle apporte une narration joyeuse et féminine, avec un mélange de langages qui imprègne l'univers de l'acrobatie, du clown et du cirque-théâtre. Au milieu de la magie et du désordre, trois lavandières interagissent les unes avec les autres, résolvant, favorisant les conflits et créant un univers enchanté.

Le festival a clôturé le programme dimanche, avec la participation spéciale du célèbre groupe de cirque-théâtre Udi-Grudi, pionnier du cirque à Brasilia, avec le spectacle OVO. C'est l'un des plus anciens groupes de cirque théâtral contemporain du Brésil et, depuis 1982, il développe son propre langage basé sur le clown, le théâtre expérimental et la musique. Ses spectacles ont déjà emmené Udigrudi en Allemagne, en Argentine, en Belgique, en Bolivie, au Canada, en Chine, à Cuba, au Danemark, en Écosse, en Espagne, aux États-Unis, en Irlande, en Italie, au Mexique et en Suisse, en plus de 16 États brésiliens.